Respeitem Lula!

"A classe pobre é pobre. A classe média é média. A classe alta é mídia". Murílio Leal Antes que algum apressado diga que o título deste texto é plágio do artigo escrito por Ricardo Noblat (...)

A farsa do "Choque de Gestão" de Aécio "Never"

“Veja” abaixo a farsa que foi o famoso “Choque de Gestão” na administração do ex-governador Aécio “Never" (...)

A MAIS TRADICIONAL E IMPORTANTE FACULDADE DE DIREITO DO BRASIL HOMENAGEIA O MINISTRO LEWANDWSKI

"O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski recebeu um “voto de solidariedade” da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) pela “dedicação, independência e imparcialidade” em sua atuação na corte. (...)

NOVA CLASSE "C"

Tendo em vista a importância do tema, reproduzimos post do sitio "Conversa Afiada" que reproduz trecho da entrevista que Renato Meirelles deu a Kennedy Alencar na RedeTV, que trata da impressionante expansão da classe média brasileira. (...)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

TEMOS O DEVER DE" BOTAR A BOCA NO TROMBONE"...!

BRASIL, UM ARREMEDO DE NAÇÃO..!

Transcrevemos abaixo mais um preciso e brilhante texto do grande jornalista Jânio de Freitas, publicado no Jornal "Folha de São Paulo"

Façanhas de Temer predominam no noticiário

Desde a exclusão de Geddel Vieira Lima, não parou mais. O aperitivo da Odebrecht com 34 citações a Moreira Franco, e dezenas de outras, ainda sem contagem precisa, a Michel Temer. A aberração da escolha de Temer para suceder Teori Zavascki. A criação de um ministério para dar foro privilegiado a Moreira. O hacker de Marcela.

A censura de Temer à Folha e ao Globo. A derrota judicial do censor ameaçado de ver-se "jogado na lama". A identificação do indicado para o Supremo, Alexandre de Moraes, como plagiário. Os vetos e recusas de convidados por Temer para ministro da Justiça.

Mais de um mês de predomínio do noticiário pelas façanhas de Temer. Só mesmo chamando a polícia.

É o que foi feito. À falta de mais imaginação, a Polícia Federal sacou um "relatório parcial", logo "vazado" para imprensa e TV. Pronto, Lula voltou à proeminência do noticiário. Acompanhado, como convém, por Dilma Rousseff. E, de quebra, Aloizio Mercadante.

Ainda aquela história de que quiseram obstruir a Lava Jato, os dois primeiros com a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil. Mercadante, por aconselhar calma a Delcídio Amaral, ainda tido, na ocasião, como pessoa séria.

Mas, de fato, não é "aquela história". É aquela fraude. No episódio, ilegal foi a conduta de Sergio Moro. Três vezes: ao desprezar o excedente de mais de duas horas entre o prazo de escuta telefônica, por ele mesmo fixado, e o telefonema gravado pela PF; ao divulgar, ele próprio, a gravação ilegal; e fazer o mesmo, sem razão para isso, com uma conversa entre Marisa Lula da Silva e um filho.

O decano pouco liberal do Supremo, Celso de Mello, mencionou na semana passada que foro privilegiado, por transferência de um processo para o Supremo, não interfere e muito menos interrompe o processo. Muda o nível de tramitação, não mais. Deveria ser verdade. Mas é só meia verdade. Porque no Supremo vale para alguns, como Temer e Moreira Franco. Para outros, não, como negado para Lula e, por extensão, para Dilma. Feito de Gilmar Mendes, ministro à direita de Celso de Mello.

Os cursos de Direito precisam acabar com o ensino de leis e de como as empregar. O que vale hoje, está visto, são os truques, capazes até de tirar um presidente da República que as leis não puniram.

Mais um truque está em gestação, agora entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro Luiz Fux, do Supremo.

A lei exige que seja verificada a autenticidade das assinaturas do "projeto popular" proposto pela Lava Jato – aquele que propõe até a aceitação de provas ilícitas. A Câmara não tem como verificar dois milhões de autenticidades. Os dois poderosos combinam a solução: apenas serão lidos por funcionários, sem exame algum, os nomes, endereços e números declarados de títulos eleitorais.

Até que comece a leitura, a proposta da Lava Jato é um AI-5 envergonhado. Da leitura em diante, seguirá como fraude. A lei será burlada e ao resultado da burla será dada falsa validade legal.

Está feita a primeira reforma dos novos tempos: direito é truque.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

POR QUE A INVEJA DE DONA MARISA LETÍCIA..?

sábado, 4 de fevereiro de 2017

JUIZ MORO TROCA O RECATO PELOS HOLOFOTES MIDIÁTICOS


Reproduzimos abaixo mais um preciso, valioso e corajoso texto do brilhante Procurador da República, Eugênio Aragão:

Sobre (auto) elogios de um brioso magistrado de piso

Li hoje que o Sr. Sérgio Moro, juiz federal de piso no Estado do Paraná, fez distribuir nota com um elogio público do sorteio do Ministro Edson Fachin para a relatoria dos feitos relacionados com a chamada "Operação Lava-Jato".

Eis o teor da nota, chocante pelo estilo burocrático e canhestro, indigno de um magistrado e surpreendente num professor com doutorado:

"Diante do sorteio do eminente Ministro Edson Fachin como Relator dos processos no Supremo Tribunal Federal da assim chamada Operação Lava Jato e diante de solicitações da imprensa para manifestação, tomo a liberdade, diante do contexto e com humildade, de expressar que o Ministro Edson Fachin é um jurista de elevada qualidade e, como magistrado, tem se destacado por sua atuação eficiente e independente. Curitiba, 02 de fevereiro de 2017. Sérgio Fernando Moro, Juiz Federal”.

O juiz de piso escreveu uma carta de recomendação. Como o destinatário declarado, o Ministro Fachin, dela não carece, conclui-se que o verdadeiro destinatário é o próprio Sérgio Moro. Tal impressão não é desfeita pelas referências às "solicitações da imprensa" ou ao autoproclamado caráter "humilde" da iniciativa, desculpas esfarrapadas para seu autor aparecer. Nem é preciso dizer que o juiz desconhece seu lugar. Inebriou-o a celebridade construída às custas da presunção de inocência dos seus arguidos e da demonstração pública de justiceirismo populista.

Com a simplicidade e sabedoria do sertanejo do Pajeú, meu pai, de saudosa memória, ensinou-me que não se elogia um superior na hierarquia funcional. Fazê-lo pode parecer sabujice ou soberba. Elogio se faz a subalterno ou, quando muito, a colega. Um elogio do Sr. Sérgio Moro ao Ministro Fachin nada acrescenta à condição dest'último, que é, ou não, um “jurista de elevada qualidade” independentemente da opinião do juiz singular, pois o Sr. Moro não é igual nem superior ao Ministro por ele elogiado.

Quanto às "solicitações da imprensa", melhor seria que o juiz singular não as tornasse públicas, pois se já é feio um juiz receber tais solicitações - tecer juízos sobre ministros do STF -, muito mais feia é a sua avidez em atendê-las. Um magistrado de piso não existe para julgar, para a mídia, os magistrados de instância superior. Ainda que lhe perguntem, não convém que responda. Suponhamos, só para argumentar, que o Sr. Moro considere o Ministro Fachin um desqualificado; será que "toma a liberdade" e dirá isso à imprensa? Claro que não, a não ser que seja doido varrido. Logo, dizer que o Ministro Fachin é qualificado sempre levantará a dúvida sobre a sinceridade do juízo, carente de alternativa assertiva. Por isso, dizem os antigos: em boca fechada não entra mosca!
 Quanto à humildade, quem deve qualificar nossas atitudes como tais são os outros. Autoqualificá-las é, por excelência, uma autoexaltação e, portanto, a negação da humildade.

Segundo disseminada sabedoria popular, conselho bom é para ser vendido, não dado. Mas este ofereço de graça ao Sr. Moro: fale menos e trabalhe mais discretamente. Fale nos autos. Evite notinhas. Não jogue para a platéia. Não faça má política, mas administre a boa e cabal justiça. Defenda a autonomia do Judiciário e não aceite ser pautado pela imprensa, que não o ama, apenas o usa e o descartará quando não for mais útil. Se não acreditar em mim, pergunte ao colega Luiz Francisco Fernandes de Souza, aquele procurador tão assíduo nas páginas de jornais durante o governo FHC, hoje relegado ao ostracismo de um parecerista em instância de apelação.

Um juiz não deve ser um pop star. Na esteira do velho Foucault, o Judiciário deve cultivar a timidez e o recato atribuídos pela revista VEJA à Sra. Marcela Temer. Isso vale a fortiori para a justiça penal. Seu objetivo pós-iluminista não é a exposição de um bife humano esquartejável em praça pública, mas a suposta “recuperação” do cidadão que cai em sua malha. No Brasil, mui distante da Noruega, isso é uma quimera, mas é também a meta, sem a qual nunca poderemos sonhar com a redução do elevado grau de criminalidade. O imputado exposto é um imputado destruído, sem nada a perder e, portanto, de difícil reacolhimento social, com ou sem culpa. Conduzido "de baraço e pregão pelas ruas da vila", exposto à execração pública no pelourinho, é mais provável que se considere injustiçado e não consiga ver legitimidade na atuação do seu juiz. Dê-se o respeito, Sr. Moro, para que todos possam respeitá-lo (e não apenas os membros do seu fã-clube, com a cachola detonada pelo ódio persecutório). Juízos ostensivos sobre magistrados de instâncias superiores não contribuem para tanto.

É bom lembrar, por último, ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que sobra tempo ao juiz Moro. Dedica-se o magistrado de piso a tertúlias com a imprensa, redação de notinhas, palestras no Brasil e no exterior, verdadeiras tournées de um artista buscando aplauso. Para tudo isso, recebeu, afora passagens e, quiçá, cachês ou diárias, o direito reconhecido pela corte regional, de funcionar, com exclusividade, nos processos da “Lava-Jato”, sem qualquer outra distribuição. Em outras palavras, nós contribuintes estamos pagando por esse exibicionismo, sem que sejamos compensados com serviço em monta equivalente. No mais, fere-se, com essa prática de privilégio, o princípio do juízo natural, ao dispensar-se, esse juiz, da distribuição geral da matéria de competência de seu ofício. O excesso de trabalho, com certeza, não é motivo crível para tratamento tão excepcional. Antes pelo contrário: como, a todo tempo, parece se confirmar, no seu caso, o aforismo “cabeça vazia é oficina do Diabo”, melhor seria devolver-lhe urgentemente a jurisdição plena por distribuição aleatória, para que se abstenha de notinhas tão degradantes para a magistratura.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

"QUANDO VOCÊ COMEMORA A MORTE DE ALGUÉM, O PRIMEIRO QUE MORREU FOI VOCÊ"

Reproduzimos abaixo o excelente, preciso e corajoso texto do brilhante jornalista, Luís Costa Pinto, postado no sitio "Poder 360".

AS BESTAS DE JALECO

Outrora uma profissão abraçada por abnegados ascetas, a ponto de ser comparada por muitos a um sacerdócio, a Medicina parece ter se convertido aqui no Brasil a uma seita satânica seguida como profissão de fé por seres grotescos –sem alma, sem cérebro, sem compreensão do mundo, sem dó ou compaixão.

Exagero e tomo a parte pelo todo porque os médicos brasileiros precisam, seja por iniciativas das entidades de classe, seja por eles mesmos atuando individualmente, reagir de forma dura e organizada à ínfima minoria integrada por seres abjetos como a reumatologista Gabriela Munhoz, o cardiologista Ademar Poltronieri Filho, o urologista Michael Hennich e o neurologista Richam Faissal Ellakkis.

Horas depois de Marisa Letícia da Silva dar entrada no Hospital Sírio Libanês, há 10 dias, com um quadro de Acidente Vascular Cerebral grave, Gabriela Munhoz divulgou em grupos de Whatsapp dados do prontuário médico da ex-primeira-dama cuja morte cerebral foi anunciada ontem (2.fev.2017). Não o fez em busca de auxílio. Eram informações sigilosas de uma paciente –fosse quem fosse– e o simples fato de compartilhá-las configura um atentado à ética médica.

O compartilhamento de Munhoz seguiu-se a disseminação dos dados pessoais da mulher do ex-presidente Lula por Poltronieri Filho. A partir dali o urologista Hennich desdenhava da paciente, fazendo piadas com ela. Tudo culminou com a torcida declarada do neurologista Ellakkis para que Dona Marisa, uma mãe carinhosa, avó dedicada, companheira solidária, mulher de rara fibra e militante valorosa de causas sociais e políticas, evoluísse a óbito –para usar o jargão dessas bestas de jaleco.

“Esses fdp vão embolizar ainda por cima”, escreveu, em referência ao procedimento de provocar o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. “Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, escreveu Ellakkis, que presta serviços no hospital da Unimed São Roque, no interior de São Paulo, e em outras unidades de saúde da capital paulista, segundo relato de apuração jornalística efetuado por O Globo e divulgado no site do jornal.

Os valores dessa verdadeira quadrilha de médicos que rasgaram seus juramentos aos princípios de Hipócrates e espicaçaram qualquer solidariedade humana podem –e devem– ser comparados aos patéticos protestos contra o desembarque de doutores e doutoras cubanos no âmbito do programa Mais Médicos levado a cabo no primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Podem e devem, ainda, ser analisados em paralelo com a atitude criminosa de ortopedistas do Distrito Federal que prescreviam cirurgias de colocação de próteses ósseas desnecessárias e introduziam no corpo dos pacientes peças de segunda mão –matando muitos de infecção, restringindo o movimento de outros e assaltando-os abertamente ao superfaturar os procedimentos clínicos e cirúrgicos.

Somam-se os exemplos e os paralelos. Multiplica-se a solidariedade da infâmia, com a corporação protegendo aos seus e deixando a sociedade à mercê da sorte. Abatido pela onda de ódio conservador e primitivo contra os médicos cubanos, o Mais Médicos se liquefez e devolveu à incerteza e à intermitência o atendimento a milhares de brasileiros, sobretudo nas cidades do interior, porque o exercício da Medicina é encarado por essa corja de “doutoras” e “doutores” como Munhoz, Elliakkis et caterva como uma ação entre amigos da mesma classe, do mesmo credo, do mesmo grupo e com o mesmo objetivo.

O vazamento dos dados pessoais da ex-primeira-dama por uma profissional médica do Sírio-Libanês (o hospital já a demitiu) expôs em definitivo uma faceta sórdida da sociedade brasileira. Estamos, talvez definitivamente, divididos pelas opções e opiniões políticas. Isso é raso. Isso é rasteiro. E isso não é vida real. É ódio e, em alguns casos, é também recalque.

Nem a foto da visita do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a Lula, com os ex-presidentes fazendo-se acompanhar dos ex-ministros José Gregori (Justiça, FHC) e Celso Amorim (Relações Exteriores, Lula), nem o gesto largo de Michel Temer e do presidente do Senado Eunício Oliveira, que visitaram o líder petista ontem à noite para prestar solidariedade na hora de dor e de perda, parecem capazes de restaurar a cordialidade como atributo essencial do caráter brasileiro.

A ação dos vermes de jaleco que abusaram da agonia de Marisa Letícia não pode ficar impune no meio médico. Caso fique, toda a corporação corre o risco de começar a ser tratada com o desprezo que bandidos assim merecem. E sentirão a dor da discriminação que se dedica a quem vende a alma a seitas de fanáticos. Médicos como os que se integraram a essa corrente da infâmia nascida no Sírio-Libanês são passíveis do desprezo e merecedores de todos os castigos divinos.

  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

NOSSA SOLIDARIEDADE À FAMÍLIA DO PRESIDENTE LULA..!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

SERÁ MAIS UM TIRO ERRADO CONTRA O LULA...!

UMA PEREFEITA LEITURA..!