"Se você não cuidar, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo" Malcoml X
Por
inúmeras vezes denunciamos nesse espaço a postura partidarizada e o
comportamento preconceituoso da grande mídia brasileira. Esse
desprezível comportamento, “coincidentemente”, teve inicio com a
posse do Estadista, Luis Inácio Lula da Silva e o início dos
governos trabalhistas após a Era Vargas.
A revista “Veja”, por exemplo, que outrora se caracterizava como um semanário de vanguarda, independente e investigativo, transformou-se em um “detrito de maré baixa”, tendo o niilismo, o ódio, o preconceito e o conservadorismo a base de sua linha editorial. Talvez um dos motivos dessa mudança “comportamental” seja a sociedade firmada com o grupo Sul Africano, “Naspers”. Essa confraria, como se sabe, foi um dos pilares de sustentação do regime “Apartheid” na África do Sul, inclusive, tendo três de seus Diretores ocupado o cargo de Primeiro-Ministro daquele abjeto regime que incentivou e manteve a segregação racial naquele País por longos anos.
Os exemplos dessa postura preconceituosa e
elitista da “Veja” estão claros em suas matérias e artigos,
especialmente, contra o ex-presidente Lula, que se tornou a caça
predileta dos barões da mídia, tanto, que não foi poupado nem
mesmo na fase mais crítica de sua vida, quando foi descoberto o
câncer em sua laringe.
Aliás, a caçada ao ex-presidente Lula continua. No dia 01/07/2013, e dando prosseguimento ao seu instinto preconceituoso, a revista "Veja", encarregou o "jornalista" Augusto Nunes para desferir mais uma ataque. Dessa feita o meio utilizado foi o deboche. O "jornalista" realizou um "concurso" junto ao internautas, ou melhor, aos "coxinhas" de plantão, para saber "qual é o título do livro que Lula vai escrever para entra na Academia Brasileira de Letras?"
Evidente que os participantes,
que, diga-se de passagem, são da mesma laia do “jornalista”
deitaram e rolaram em suas sugestões que foram desde “Beber, falar
e tapear”, até a vencedora do “concurso”: “Rose e Eu: Casais
inteligentes enriquecem juntos”.
Esse “concurso” mostra de maneira cabal a que ponto de
decadência e de falta de ética que o jornalismo brasileiro chegou.
Por outro lado, essa atitude fortalece a necessidade de uma Lei de
imprensa para coibir esses abusos e garantir o direito de reposta. E
não me venha dizer em liberdade de expressão ou de imprensa! Em
qualquer país civilizado do mundo isso não ocorreria, não pelo
fato de ser o cidadão Lula, mas porque se trata de um desmedido
deboche à um ex-presidente da República reconhecido, mundialmente,
como uma das maiores lideranças populares da América Latina.
A propósito, nesse sentido o
jornalista Paulo Nogueira escreveu: “O texto de Augusto Nunes na
Veja ilustra a necessidade torrencial de discutir os limites da mídia
no Brasil. Todo país socialmente avançado tem regras e limites em
nome do interesse público...O bom jornalista Flávio Gomes, no
Twitter, afirmou que Lula deveria processar Nunes. Isso se ele
pudesse processar nos Estados Unidos, e não no Brasil. Aqui seria
simplesmente inútil: o processo seria usado freneticamente como
prova de intolerância de Lula à “imprensa livre...E
se alguém enveredar pela vida pessoal de Augusto Nunes? Tudo bem?
Não, não está tudo bem. A beleza de limites para abusos da mídia
é proteger Augusto Nunes de jornalistas como Augusto Nunes”.
Mas se não bastasse essa
baboseira do “concurso”, Augusto Nunes teve o desplante de
criticar de forma odiosa e vil o jornalista Paulo Nogueira pelos seus
comentários acima citados, que convenhamos, foram extremamente
elegantes e éticos perto das ofensas pessoais e profissionais
desferidas pelo “jornalista” da “Veja”, tanto, que recusamos
transcreve-las.
Frente a essa verdadeira barbárie midiática, fica aqui nosso
veemente protesto contra esse sujeito que se intitula “jornalista”.
Por outro lado, clamamos à Presidenta Dilma que encaminhe para o
Câmara dos Deputados a “Lei de Médios” preparada pelo brilhante
jornalista e ex-ministro Franklin Martins, pois, somente com essa lei
podemos por fim ao monopólio da mídia, fortalecer a liberdade de
imprensa e de expressão, e ao mesmo tempo, proteger a sociedade para
que tenha um rápido e pronto direito de resposta contra esses
infames e às vezes caluniosos ataques da mídia.
Por
fim desafiamos o “ilustre” jornalista para que prepare um novo
“concurso” com os seguintes temas: 1- O que você doaria para
salvar a dívida de R$ 615 milhões (sem atualização) da Globo,
fruto de sonegação e lavagem de dinheiro em paraísos fiscais? 2-
Quanto que você acha que a Funcionária Pública recebeu para roubar
o Processo da Globo na Receita Federal?
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