Respeitem Lula!

"A classe pobre é pobre. A classe média é média. A classe alta é mídia". Murílio Leal Antes que algum apressado diga que o título deste texto é plágio do artigo escrito por Ricardo Noblat (...)

A farsa do "Choque de Gestão" de Aécio "Never"

“Veja” abaixo a farsa que foi o famoso “Choque de Gestão” na administração do ex-governador Aécio “Never" (...)

A MAIS TRADICIONAL E IMPORTANTE FACULDADE DE DIREITO DO BRASIL HOMENAGEIA O MINISTRO LEWANDWSKI

"O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski recebeu um “voto de solidariedade” da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) pela “dedicação, independência e imparcialidade” em sua atuação na corte. (...)

NOVA CLASSE "C"

Tendo em vista a importância do tema, reproduzimos post do sitio "Conversa Afiada" que reproduz trecho da entrevista que Renato Meirelles deu a Kennedy Alencar na RedeTV, que trata da impressionante expansão da classe média brasileira. (...)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

"VEJA": VERDADEIRAMENTE UM "DETRITO DE MARÉ BAIXA"

 "Se você não cuidar, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo" Malcoml X


Por inúmeras vezes denunciamos nesse espaço a postura partidarizada e o comportamento preconceituoso da grande mídia brasileira. Esse desprezível comportamento, “coincidentemente”, teve inicio com a posse do Estadista, Luis Inácio Lula da Silva e o início dos governos trabalhistas após a Era Vargas.

A revista “Veja”, por exemplo, que outrora se caracterizava como um semanário de vanguarda, independente e investigativo, transformou-se em um “detrito de maré baixa”, tendo o niilismo, o ódio, o preconceito e o conservadorismo a base de sua linha editorial. Talvez um dos motivos dessa mudança “comportamental” seja a sociedade firmada com o grupo Sul Africano, “Naspers”. Essa confraria, como se sabe, foi um dos pilares de sustentação do regime “Apartheid” na África do Sul, inclusive, tendo três de seus Diretores ocupado o cargo de Primeiro-Ministro daquele abjeto regime que incentivou e manteve a segregação racial naquele País por longos anos.


Os exemplos dessa postura preconceituosa e elitista da “Veja” estão claros em suas matérias e artigos, especialmente, contra o ex-presidente Lula, que se tornou a caça predileta dos barões da mídia, tanto, que não foi poupado nem mesmo na fase mais crítica de sua vida, quando foi descoberto o câncer em sua laringe.

Aliás, a caçada ao ex-presidente Lula continua. No dia 01/07/2013, e dando prosseguimento ao seu instinto preconceituoso, a revista "Veja", encarregou o "jornalista" Augusto Nunes para desferir mais uma ataque. Dessa feita o meio utilizado foi o deboche. O "jornalista" realizou um "concurso" junto ao internautas, ou melhor, aos "coxinhas" de plantão, para saber "qual é o título do livro que Lula vai escrever para entra na Academia Brasileira de Letras?"  

Evidente que os participantes, que, diga-se de passagem, são da mesma laia do “jornalista” deitaram e rolaram em suas sugestões que foram desde “Beber, falar e tapear”, até a vencedora do “concurso”: “Rose e Eu: Casais inteligentes enriquecem juntos”.

Esse “concurso” mostra de maneira cabal a que ponto de decadência e de falta de ética que o jornalismo brasileiro chegou. Por outro lado, essa atitude fortalece a necessidade de uma Lei de imprensa para coibir esses abusos e garantir o direito de reposta. E não me venha dizer em liberdade de expressão ou de imprensa! Em qualquer país civilizado do mundo isso não ocorreria, não pelo fato de ser o cidadão Lula, mas porque se trata de um desmedido deboche à um ex-presidente da República reconhecido, mundialmente, como uma das maiores lideranças populares da América Latina.

A propósito, nesse sentido o jornalista Paulo Nogueira escreveu: “O texto de Augusto Nunes na Veja ilustra a necessidade torrencial de discutir os limites da mídia no Brasil. Todo país socialmente avançado tem regras e limites em nome do interesse público...O bom jornalista Flávio Gomes, no Twitter, afirmou que Lula deveria processar Nunes. Isso se ele pudesse processar nos Estados Unidos, e não no Brasil. Aqui seria simplesmente inútil: o processo seria usado freneticamente como prova de intolerância de Lula à “imprensa livre...E se alguém enveredar pela vida pessoal de Augusto Nunes? Tudo bem? Não, não está tudo bem. A beleza de limites para abusos da mídia é proteger Augusto Nunes de jornalistas como Augusto Nunes”.

Mas se não bastasse essa baboseira do “concurso”, Augusto Nunes teve o desplante de criticar de forma odiosa e vil o jornalista Paulo Nogueira pelos seus comentários acima citados, que convenhamos, foram extremamente elegantes e éticos perto das ofensas pessoais e profissionais desferidas pelo “jornalista” da “Veja”, tanto, que recusamos transcreve-las.

Frente a essa verdadeira barbárie midiática, fica aqui nosso veemente protesto contra esse sujeito que se intitula “jornalista”. Por outro lado, clamamos à Presidenta Dilma que encaminhe para o Câmara dos Deputados a “Lei de Médios” preparada pelo brilhante jornalista e ex-ministro Franklin Martins, pois, somente com essa lei podemos por fim ao monopólio da mídia, fortalecer a liberdade de imprensa e de expressão, e ao mesmo tempo, proteger a sociedade para que tenha um rápido e pronto direito de resposta contra esses infames e às vezes caluniosos ataques da mídia.

Por fim desafiamos o “ilustre” jornalista para que prepare um novo “concurso” com os seguintes temas: 1- O que você doaria para salvar a dívida de R$ 615 milhões (sem atualização) da Globo, fruto de sonegação e lavagem de dinheiro em paraísos fiscais? 2- Quanto que você acha que a Funcionária Pública recebeu para roubar o Processo da Globo na Receita Federal?

 

   

sexta-feira, 12 de julho de 2013

FHC DILAPIDOU NOSSO PATRIMÔNIO E VENDEU A NOSSA SOBERANIA

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O IMPÉRIO DO MAL ATACA OUTRA VEZ




"O melhor meio de os Estados Unidos combaterem o terrorismo é deixarem de ser um dos principais terroristas do mundo". 
Noam Chomsky


 Somos sabedores da histórica arrogância dos EUA e o seu obstinado desejo de serem os tutores do mundo, mesmo contra a vontade de alguns países soberanos.

Nesses últimos dias o mundo foi sacudido com notícias que desnuda, de uma vez por todas, essa soberba estadunidense.

A primeira e estarrecedora notícia foi o caso da interceptação do avião do Presidente Boliviano, Evo Morales a pedido do governo dos EUA que suspeitava que estava a bordo da aeronave do Presidente Venezuelano o técnico em informática e ex-agente da CIA, Edward Snowden, procurado como um traidor da pátria ianque, mas que na verdade trata-se de um cidadão que prestou um elevado serviço ao mundo, denunciando um criminoso sistema arapongagens do governo do seu país.

A propósito, o Presidente Evo Morales disse: "Não sou um criminoso. Isso é um pretexto para tentar me amedrontar, intimidar e castigar. Um pretexto para tentar nos calar na luta contra as políticas econômicas de dominação...Só quero dizer a alguns países europeus que se livrem do império norte-americano. Já passamos da época do colonialismo". 
Aliás, sobre esse fato ocorrido com o Presidente Venezuelano, há que se registrar o covarde e inaceitável silêncio da diplomacia brasileira frente essa gritante violação das regras do direito internacional.                             
  
A segunda notícia que abalou o mundo foram as revelações do ex-agente da CIA, Edward Snowden de que o EUA montara um poderoso esquema de vigilância e monitoramento de telefones e dados de internet do mundo todo. Segundo a denúncia, somente no Brasil foram monitorados mais de um bilhão de mensagens da internet e telefônicas.

De acordo com o post publicado no sitio “Opera Mundi” “algumas das empresas mais conhecidas e importantes da internet foram obrigadas a cederem dados de clientes para o governo dos Estados Unidos. Entre as companhias que tiveram seus sistemas acessados pela Agência de Segurança Nacional/NSA, estão Google, Facebook, Microsoft, Yahoo, Skype e YouTube.

Com relação a essas espionagens o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse: "...Com certeza uma parte de interesse dessa bisbilhotagem é a espionagem comercial, industrial, formas de burlar a concorrência. Não duvido nada disso...De qualquer maneira, ouvir ligação, copiar dados é crime. Não só no Brasil, como em todos os países civilizados do mundo. Temos que dizer isso claramente. E se isso ocorreu no país, tem que ser tratado como tal".

Frente a essa criminosa arapongagem estadunidense, não pairam dúvidas de que a nossa soberania corre sério risco, e não podemos nos esquecer que parte do sucesso dessa espionagem no Brasil veio com as seguidas políticas de submissão do governo brasileiro ao “império do mal”, fato que curiosamente, vários Presidentes, em especial,  FHC disse não conhecer. No entanto, o Jornalista Bob Fernandes joga por terra esse falso argumento quando afirma: “O ex-presidente FHC diz que nunca soube de espionagem da CIA no Brasil, porém, entre março de 1999 e abril de 2004, publiquei 15 longas e detalhadas reportagens na revista CartaCapital sobre o tema. Documentos, nomes, endereços, histórias provavam como os Estados Unidos espionavam o Brasil. Documentos bancários mostravam como, no governo FHC, a DEA, agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas, pagava operações da Polícia Federal. Chegava inclusive a depositar na conta de delegados, porque aquele era um tempo em que a PF não tinha orçamento para bancar todas operações e a DEA bancava as de maiores dimensão e urgência. A CIA, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os tijolos...Para trabalhar nessa base, até o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, em 2002, agentes e delegados da PF eram submetidos ao detector de mentiras nos EUA ..Carlos Costa chefiou o FBI no Brasil por 4 anos. Em entrevista de 17 páginas, em março de 2004, revelou: serviços de inteligência dos EUA haviam grampeado o Itamaraty. Empresas eram espionadas. Nem o Palácio da Alvorada escapou”.
                                          
Mas a audácia dos estadunidenses não para por aqui. Parlamentares pressionam o Presidente Obama para ameaçar com sanções econômicas e comerciais os países latino-americanos que derem asilo político ao ex-agente da CIA, Edward Snowden. Um disparate tão sem propósito que não dá nem para cobrar uma ação diplomática, o que temos a fazer é simplesmente ignorar e considerar essa proposta uma pirracinha de meninos mimados.   

Outra denúncia de espionagem, e essa com um espião especial e global fora postado no “JB on line”. Documentos do Wikileaks apontam o jornalista da Rede Globo William Waack, como um importante “colaborador” dos interesses do governo dos EUA. Segundo a matéria do JB, “um dos documentos é sobre a visita de um porta-aviões dos Estados Unidos em maio de 2008. Na ocasião, a Embaixada Americana classificou como positiva a repercussão na mídia do evento, citando William Waack diretamente por ter ajudado a mostrar o lado positivo das relações do Brasil com os Estados Unidos em reportagens para o jornal O Globo. Os outros dois documentos são sobre informações repassadas por Waack a representantes americanos sobre as eleições presidenciais do ano passado”. 


Diante de tudo isso, fica claro o poderio de espionagem dos ianques e a imperiosa necessidade de uma imediata ação dos organismos internacionais contra os EUA. Ao governo brasileiro cabe tomar duras e firmes providências na área diplomática, exigir uma melhor preparação da Polícia Federal e da ABIM contra esses ataques de espionagens e construir um sistema de satélite próprio para nos preservar. Somente com essas e outras medidas avançaremos como um país livre e soberano.



segunda-feira, 8 de julho de 2013

RADICALIZAR A DEMOCRACIA


"Não há democracia política que resista a tão dramáticas diferenças sociais. O agravamento das desigualdades é um convite às soluções de força." Luis Inácio Lula da Silva

É sabido que existem várias definições sobre democracia. Resumidamente, é um sistema no qual os cidadãos participam da vida política do seu país, por meio de eleições, plebiscitos e referendos. Democracia vem do grego demo que significa povo e do prefixo kracia que significa governo, ou seja, governo do povo.

Nesses últimos dias a palavra democracia ganhou destaque, especialmente, com as manifestações “populares” que eclodiram em todo país e após a Presidenta Dilma propor ao Congresso Nacional a realização de um plebiscito para que o povo decida sobre a convocação de uma Constituinte exclusiva para realizar a reforma política, ou para deliberar sobre alguns pontos dessa reforma. E foi exatamente essa proposta que despertou calorosas discussões jurídicas e políticas.

No primeiro caso, alguns juristas afirmam que a Presidenta não tem competência para convocar um plebiscito e tampouco uma Assembleia Constituinte, pois, essas matérias são de competência exclusiva do Congresso Nacional. Contudo, os analistas de plantão e alguns juristas, de maneira proposital, distorceram a proposta da Presidenta, pois, é sabido que a mandatária apenas sugeriu ao Congresso Nacional a realização desse pleito, ou seja, passou a bola para os Deputados e Senadores decidirem.

Mas malgrado a importância dessa proposta, entendemos que o país necessita mesmo é de uma profunda ruptura com o atual modelo político e econômico. Nesse sentido, reputamos que a posição política mais avançada vem do Senador Roberto Requião (PMDB/PR), que de maneira brilhante asseverou que o desenvolvimento político, econômico e social do Brasil exige a radicalização da democracia, e não “um arremedo de mudança, de reforma, de quebra-galho, emplastro ou cataplasma que tenta distrair o país”.

E realmente o Senador tem razão. O País, não pode mais ficar refém dos rentistas, especuladores e de uma velha oligarquia política que tem no fisiologismo e na barganha o seu lucro fácil, e o seu meio de vida. Chega! O nosso país não tem mais espaço para essa corja. Por isso a necessidade de se radicalizar nas transformações que o povo brasileiro exige, preservando os consideráveis avanços sociais dos últimos dez anos e ampliando, ainda mais, essas e outras conquistas.

Aliás, nesse sentido o Senador Requião com muita propriedade disse que a radicalização da democracia exige a adoção de medidas profundas, e citou em seu discurso várias delas, eis alguns pontos: “no campo econômico, é preciso reintroduzir o planejamento econômico indicativo para setor privado e determinativo para setor público; fazer a reforma agrária; estatizar o sistema bancário; reestruturar o sistema financeiro; conferir ao Banco Central triplo mandato para o controle da inflação, a sustentação do crescimento econômico e a garantia do emprego maximo; reindustrializar o Brasil, e investir pesadamente em ciclos novos de tecnologia... No campo social, é preciso introduzir o princípio da renda mínima incondicional de cidadania como base das relações sociais; e no campo político a adoção do financiamento público das campanhas eleitorais; a realização de plebiscitos e referendos em questões de grande interesse nacional; a adoção de orçamentos participativos; o fim do monopólio da mídia, com a adoção de medidas como a proibição de propriedade cruzada nos meios de comunicação; e a garantia do direito de resposta e ao contraditório nos veículos de comunicação”.
           
Não temos dúvidas de que essas e outras  medidas propostas pelo Senador Requião poderiam colocar o País em um melhor patamar  econômico, social e político, pois, todas elas têm o condão de eliminar de uma vez por todas, os históricos vícios que tomam conta da classe política e da oligarquia brasileira.

E o momento para essa ruptura é agora. E somente a Presidenta Dilma juntamente com a esquerda brasileira e as forças populares e progressistas do país possuem condições políticas para implantar essas reformas que, verdadeiramente, significam radicalizar a nossa democracia.