segunda-feira, 10 de junho de 2013

COM A PALAVRA O CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Fiquei estarrecido com o que foi postado no blog "Amigos do Presidente Lula", e conversando com os meu botões - como diria Mino Carta - surgiu a seguinte pergunta: o que estaria acontecendo com alguns doutos representantes do Ministério Público..? Primeiro, veio o Chefe Maior, Dr. Roberto Gurgel, declarando que provas "tênues" são suficientes para condenar réus do calibre do "mensalão", lembrando que esse mesmo Procurador foi, categoricamente, acusado pelo Senador Fernando Collor de "prevaricador", e essa acusação não foi com provas 'tênues", ao contrário, com provas robustas, mas o Senado e CNMP calaram-se.! Agora vem esse Promotor de Justiça e escreve essas idiotices. O que está acontecendo com esses "caras" do Ministério Público...? Será que agora resolveram mostrar seus lados fascistas..? Com a palavra o Conselho Nacional do Ministério Público...!     

Promotor incita violência contra manifestantes do Movimento Passe Livre




O promotor Rogério Zagallo, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, publicou texto no Facebook, na sexta-feira, com xingamentos a manifestantes do Movimento Passe Livre e incitando a violência. 

"Estou há duas horas tentando voltar para casa, mas tem um bando de bugios revoltados parando a Faria Lima e a Marginal Pinheiros. Por favor alguém pode avisar a Tropa de Choque que essa região faz parte do meu Tribunal do Júri e que se eles matarem esses filhos da puta eu arquivarei o inquérito policial", diz o texto. 

"Que saudades do tempo em que esse tipo de merda era resolvida com borrachada nas costas dos medras (sic)", continua. Zagallo afirmou ontem que publicou o texto, mas que só mal-intencionados achariam que as declarações são sua opinião. 

"Entendo como lícita e válida toda forma de protesto, debate e discussão sobre temas que estão na pauta da administração...o Movimento Passe Livre exercitou seu legítimo direito", escreveu ontem, ao se desculpar. 

Segundo ele, o texto "foi fruto de desabafo feito por pessoas que estavam há muito tempo paradas no trânsito, mas que tinham compromisso com seus filhos". Ele diz que se manifestou como cidadão. "Foi uma forma de expressão, jamais caracterizando aquiescência com execuções ou arbitrariedades".
Em março de 2011, ele escreveu num processo que um policial deveria melhorar sua mira. "Bandido que dá tiro para matar tem que tomar tiro para morrer. Lamento que tenha sido apenas um dos rapinantes enviado para o inferno. Fica o conselho: melhore sua mira". A Procuradoria-Geral de Justiça avaliará a publicação.Informações e imagem da Folha

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