quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A DESTEMIDA DAMA DE VERMELHO


"...o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo". Presidenta Dilma Rousseff

É sabido que as três últimas eleições presidenciais foram marcadas pela disputa entre dois projetos políticos antagônicos: de um lado a proposta dos “Tucanos” de um Estado mínimo, no qual o mercado é grande regulador da economia, para tanto, tem nas privatizações a mola mestra desse projeto. De outro lado aparecem os PTistas com um projeto cujo objetivo é ampliar e fortalecer as políticas de inclusão social, forjar o crescimento da renda das camadas mais pobres da população, e uma forte intervenção do Estado na economia como indutor do desenvolvimento do país
O resultado dessas duas disputas nós conhecemos: os brasileiros, por três vezes consecutivas, escolheram o “modo Petistas de governar”.

Nestes últimos três anos estamos acompanhando de maneira bem clara a disputa entre esses dois projetos. Recentemente, a oposição comandada pelo PSDB/DEM/PPS e a “mídia nativa”, esbravejaram contra a nova política para o setor elétrico, que passa pela redução das tarifas de energia elétrica. A reação foi tamanha que as concessionárias dominadas pelos governos "demotucanos” (CEMIG-MG, SESP-SP, COPEL-PR e CELESC-SC), não aderiram ao programa proposto pela Presidenta Dilma, numa clara tentativa de sabotá-lo.

Aliás, comentado esse enfrentamento e a nítida diferença entre os projetos do PSDB e do PT, o jornalista, Maurício Thuswohl escreveu:....”Ao colocar o interesse pelo lucro dos acionistas de suas empresas elétricas estaduais à frente da preocupação em desonerar a cadeia produtiva nacional e aliviar o bolso do consumidor, governadores tucanos, além do demista Raimundo Colombo (SC), seguem a bíblia neoliberal que prega livre poder ao mercado. Para corroborar sua decisão, eles têm ao seu lado a mídia conservadora, as agências de rating e a opinião de “especialistas”, todos sempre prontos a denunciar a devastadora “perda de rentabilidade” das empresas do setor”.

O ápice dessa última crise de ciúme veio após a Presidenta Dilma Rousseff, anunciar em cadeia nacional, a redução das tarifas de energia elétrica para o Brasil inteiro, inclusive, para os Estados de MG, SP, PR e SC. Nessa oportunidade a Presidenta alfinetou: “...neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. (…) Porque somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou pessoais”.

Não temos dúvidas de que o pronunciamento da Presidenta encheu de orgulho a maioria dos brasileiros, pois, vimos uma mandatária republicana, forte e destemida. Uma Dilma Rousseff Presidenta e uma a Dilma Rousseff combatente.

Contudo, sabemos que do outro lado existem os sinhozinhos da casa-grande, uma minoria raivosa comandada pelos “calunistas” da mídia hegemônica. E foram exatamente eles que iniciaram o bombardeio contra a Presidenta Dilma, numa clara tentativa de aterrorizar os brasileiros com falsas informações de que as medidas anunciadas pelo governo afastarão os investidores e levará o país a uma grande crise no setor elétrico. E dando eco aos comentários midiáticos os partidos de oposição começaram os ataques por meio de seus furiosos e inoperantes discursos nos parlamentos, e por outros meios.

O PSDB, por exemplo, vendo que a gritaria não surtiu efeito, e diante da humilhante derrota política, foi buscar guarita onde ele tem a maioria: no STF. O Partido protocolou junto à Procuradoria-geral de Justiça, Representação contra a Presidenta Dilma, alegando que a mesma transformou o “espaço solicitado às emissoras de rádio e televisão em lutas partidárias", afirmando ainda, que “houve uma clara antecipação do pleito eleitoral utilizando do aparato [do Estado] para fazer campanha."

Mas o ponto central da Representação, malgrado a total falta de fundamento e substância jurídica, foi à descoberta de que os “tucanos” sofrem de eritrófobia. Tal revelação veio à tona no tópico 4 da Representação, quando os autores procurando sustentar a tese de que houve antecipação do pleito eleitoral, saíram com essa preciosidade: “...a presidente Dilma usou roupas vermelhas no pronunciamento oficial em uma clara referência às roupas vermelhas utilizadas na campanha de 2010 e nos programas partidários, fazendo alusão à cor do seu partido”.

Realmente, o PSDB chegou ao fim do poço. É lamentável ver o Partido do saudoso Mário Covas, chegar a esse ponto de mediocridade: seus caciques tentando punir e impedir que a Presidenta Dilma Rousseff use trajes na cor vermelho. É muito, mas muito baixo para um Partido que sonha retomar o Poder!

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