"...o Brasil vai ter energia cada vez
melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que
suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou
de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo". Presidenta Dilma Rousseff
É
sabido que as três últimas eleições presidenciais foram marcadas pela disputa
entre dois projetos políticos antagônicos: de um lado a proposta dos “Tucanos” de
um Estado mínimo, no qual o mercado é grande regulador da economia, para tanto,
tem nas privatizações a mola mestra desse projeto. De outro lado aparecem os PTistas
com um projeto cujo objetivo é ampliar e fortalecer as políticas de inclusão
social, forjar
o crescimento da renda das camadas mais pobres da população,
e uma forte intervenção do Estado na economia como indutor do desenvolvimento
do país
O
resultado dessas duas disputas nós conhecemos: os brasileiros, por três vezes
consecutivas, escolheram o “modo Petistas de governar”.
Nestes
últimos três anos estamos acompanhando de maneira bem clara a disputa entre
esses dois projetos. Recentemente, a oposição comandada pelo PSDB/DEM/PPS e a
“mídia nativa”, esbravejaram contra a nova política para o setor elétrico, que
passa pela redução das tarifas de energia elétrica. A reação foi tamanha que as
concessionárias dominadas pelos governos "demotucanos” (CEMIG-MG, SESP-SP,
COPEL-PR e CELESC-SC), não aderiram ao programa proposto pela Presidenta Dilma,
numa clara tentativa de sabotá-lo.
Aliás,
comentado esse enfrentamento e a nítida diferença entre os projetos do PSDB e
do PT, o jornalista, Maurício
Thuswohl escreveu:....”Ao colocar o interesse pelo lucro dos acionistas de suas
empresas elétricas estaduais à frente da preocupação em desonerar a cadeia
produtiva nacional e aliviar o bolso do consumidor, governadores tucanos, além
do demista Raimundo Colombo (SC), seguem a bíblia neoliberal que prega livre
poder ao mercado. Para corroborar sua decisão, eles têm ao seu lado a mídia
conservadora, as agências de rating e a opinião de “especialistas”, todos
sempre prontos a denunciar a devastadora “perda de rentabilidade” das empresas
do setor”.
O ápice
dessa última crise de ciúme veio após a Presidenta Dilma Rousseff, anunciar em
cadeia nacional, a redução das tarifas de energia elétrica para o Brasil
inteiro, inclusive, para os Estados de MG, SP, PR e SC. Nessa oportunidade a
Presidenta alfinetou: “...neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra
estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um
mundo cheio de dificuldades. (…) Porque somente construiremos um Brasil com a
grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos
nossos interesses políticos ou pessoais”.
Não temos
dúvidas de que o pronunciamento da
Presidenta encheu de orgulho a maioria dos brasileiros, pois, vimos uma
mandatária republicana, forte e destemida. Uma Dilma Rousseff Presidenta e uma
a Dilma Rousseff combatente.
Contudo,
sabemos que do outro lado existem os sinhozinhos da casa-grande, uma minoria
raivosa comandada pelos “calunistas” da mídia hegemônica. E foram exatamente
eles que iniciaram o bombardeio contra a Presidenta Dilma, numa clara tentativa
de aterrorizar os brasileiros com falsas informações de que as medidas
anunciadas pelo governo afastarão os investidores e levará o país a uma grande
crise no setor elétrico. E dando eco aos comentários midiáticos os partidos de
oposição começaram os ataques por meio de seus furiosos e inoperantes discursos
nos parlamentos, e por outros meios.
O PSDB, por
exemplo, vendo que a gritaria não surtiu efeito, e diante da humilhante derrota
política, foi buscar guarita onde ele tem a maioria: no STF. O Partido
protocolou junto à Procuradoria-geral de Justiça, Representação contra a
Presidenta Dilma, alegando que a mesma transformou o “espaço solicitado
às emissoras de rádio e televisão em lutas partidárias", afirmando ainda,
que “houve uma clara antecipação
do pleito eleitoral utilizando do aparato [do Estado] para fazer
campanha."
Mas
o ponto central da Representação, malgrado a total falta de fundamento e
substância jurídica, foi à descoberta de que os “tucanos” sofrem de eritrófobia.
Tal revelação veio à tona no tópico 4 da Representação, quando os autores
procurando sustentar a tese de que houve antecipação do pleito eleitoral, saíram
com essa preciosidade: “...a presidente Dilma usou roupas vermelhas no
pronunciamento oficial em uma clara referência às roupas vermelhas utilizadas
na campanha de 2010 e nos programas partidários, fazendo alusão à cor do seu
partido”.
Realmente, o PSDB chegou ao fim do poço. É lamentável
ver o Partido do saudoso Mário Covas, chegar a esse ponto de mediocridade: seus
caciques tentando punir e impedir que a Presidenta Dilma Rousseff use trajes na
cor vermelho. É muito, mas muito baixo para um Partido que sonha retomar o
Poder!
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