Respeitem Lula!

"A classe pobre é pobre. A classe média é média. A classe alta é mídia". Murílio Leal Antes que algum apressado diga que o título deste texto é plágio do artigo escrito por Ricardo Noblat (...)

A farsa do "Choque de Gestão" de Aécio "Never"

“Veja” abaixo a farsa que foi o famoso “Choque de Gestão” na administração do ex-governador Aécio “Never" (...)

A MAIS TRADICIONAL E IMPORTANTE FACULDADE DE DIREITO DO BRASIL HOMENAGEIA O MINISTRO LEWANDWSKI

"O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski recebeu um “voto de solidariedade” da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) pela “dedicação, independência e imparcialidade” em sua atuação na corte. (...)

NOVA CLASSE "C"

Tendo em vista a importância do tema, reproduzimos post do sitio "Conversa Afiada" que reproduz trecho da entrevista que Renato Meirelles deu a Kennedy Alencar na RedeTV, que trata da impressionante expansão da classe média brasileira. (...)

sábado, 23 de junho de 2012

RIO+20 – A VIDA DO PLANETA TERRA EM DISCUSSÃO


“....Nossa conferência deve gerar compromissos firmes para o desenvolvimento sustentável, temos de ser ambiciosos, o texto, aprovado pelas consultas pré-conferência, representa o consenso entre os diversos países aqui presentes...” Presidenta Dilma Rousseff

Foi realizada na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, conhecida como “Rio+20, uma alusão aos 20 anos da ECO-92. Participaram do atual evento 193 Países e 100 Chefes de Estados.

Paralelamente à Rio+20, e tão importante quanto o evento oficial, foi a Cúpula dos Povos: um movimento que é a voz da sociedade civil global, representada por ativistas sociais, ambientalistas, e entre outros agentes.
                                              
Um dos principais objetivos da “Rio+20, foi a renovação e o compromisso político dos países com o desenvolvimento sustentável. Já os debates ficaram em torno dos seguintes temas: balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em relação ao meio ambiente; A importância e os processos da Economia Verde; Ações para garantir o desenvolvimento sustentável do planeta; Maneiras de eliminar a pobreza e a governança internacional no campo do desenvolvimento sustentável.
  
É evidente que essas Conferências são instrumentos valiosos para se discutir a vida do Planeta Terra, mas temos que reconhecer também, que os temas ali discutidos são complexos e controvertidos, pois, envolve vários interesses: alguns legítimos e outros nem tanto. Por essa razão é muito difícil se chegar a um consenso. Por isso, e mesmo ciente de que se poderia avançar mais, não podemos concordar com o discurso cético dos ambientalistas e oposicionismo midiático, de que a Conferência foi um fracasso. Ao contrário, temos que reconhecer que houve alguns avanços, mesmo diante dos dissensos sobre algumas matérias, como por exemplo, a economia verde e aquecimento global
Em relação à economia verde, o tema foi muito discutido, mas ficou fora do documento final exatamente pela divergência sobre sua definição. Para as ONG’s e o Governo brasileiro, “a economia verde se vale do modo de produção e consumo capitalista, apenas tingindo de verde o que realmente é mais danoso ao ambiente. Assim, não adianta consumir produtos que gerem menos prejuízo ao ambiente, mas no ritmo desenfreado de hoje. O fim será o mesmo, só um pouco adiado”. 

Diferentemente da economia verde que é um debate mais conceitual, o tema aquecimento global despertou e vem despertando, ao longo dos anos, calorosas discussões e divergências no meio acadêmico. Para alguns cientistas, o processo de aquecimento global, é sim de responsabilidade do homem e para exemplificar, alguns estudiosos preconizam que até o fim desse século a temperatura na Floresta Amazônica vai aumentar seis graus, e o volume das chuvas vai cair pela metade, o que pode colocar em risco a grande Floresta “Mãe”. Por essa e outras razões, defendem uma drástica redução na emissão de gás carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa e o principal pela mudança climática no planeta.
  
Por outro lado, há cientistas que defendem a tese de que essas mudanças climáticas têm causas naturais e não possui qualquer relação com a atividade antrópica. Um dos cientistas que defende essa tese é o Físico e Doutor em Meteorologia,  Luiz Carlos Baldicero Molion. Segundo o Professor o aquecimento global não passa de uma farsa montada por grandes grupos financeiros que dominam a economia mundial. No campo científico ele sustenta que o aquecimento global é um ciclo natural do Planeta. O termômetro da temperatura global é o oceano Pacífico, que ocupa 35% da superfície terrestre. Ele passa 30 anos aquecendo suas águas e outros 30, resfriando. De 1977 a 1998, o oceano esteve mais quente. Esse período coincide com o aumento da temperatura média do planeta. Mas, desde 1999, o Pacífico dá sinais de que está esfriando. Como o sol também vai produzir menos energia, o Professor conclui que nos próximos vinte anos acontecerá o período de resfriamento da Terra, e não o seu aquecimento.                                               

Frente a tudo isso, e afora todas as divergências acadêmicas e os possíveis avanços e retrocessos dessa Conferência, um desafio está posto aos governantes, ambientalistas e para sociedade global: proteger o ecossistema do nosso Planeta, e ao mesmo tempo, erradicar a pobreza e criar as condições favoráveis para a produção agrícola e a segurança alimentar e nutricional da população mundial, fora disso as discussões não passam de meras retóricas e de uma grande farsa contra a humanidade.