Respeitem Lula!

"A classe pobre é pobre. A classe média é média. A classe alta é mídia". Murílio Leal Antes que algum apressado diga que o título deste texto é plágio do artigo escrito por Ricardo Noblat (...)

A farsa do "Choque de Gestão" de Aécio "Never"

“Veja” abaixo a farsa que foi o famoso “Choque de Gestão” na administração do ex-governador Aécio “Never" (...)

A MAIS TRADICIONAL E IMPORTANTE FACULDADE DE DIREITO DO BRASIL HOMENAGEIA O MINISTRO LEWANDWSKI

"O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski recebeu um “voto de solidariedade” da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) pela “dedicação, independência e imparcialidade” em sua atuação na corte. (...)

NOVA CLASSE "C"

Tendo em vista a importância do tema, reproduzimos post do sitio "Conversa Afiada" que reproduz trecho da entrevista que Renato Meirelles deu a Kennedy Alencar na RedeTV, que trata da impressionante expansão da classe média brasileira. (...)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

VEJA A QUE PONTO CHEGOU A “VEJA”

"A sociedade é maior do que o mercado. O leitor não é consumidor, mas cidadão. Jornalismo é serviço público". - Aberto Dinis

Há tempos venho escrevendo nesse democrático espaço do jornal “Correio do Papagaio”, textos analisando a conjuntura política nacional e denunciando o comportamento aético e partidário da grande mídia, especialmente, depois das vitórias eleitorais do Presidente Lula. 

Um dos veículos de comunicação que mais representa esse tipo de “jornalismo esgoto”, sem dúvidas, é a revista “Veja”. Por inúmeras vezes citamos aqui exemplos do seu comportamento preconceituoso, mesquinho e de servilismo aos grupos e Partidos Políticos conservadores do País.

Nessa última semana de agosto, a revista “Veja” fazendo valer essa sua vil característica, ultrapassou todos os limites éticos, morais e legais para tentar, por mais uma vez, criar um ambiente golpista no País, ou ao menos, desestabilizar o Governo da Presidenta Dilma e atingir Políticos de sua base, em especial, do Partido dos Trabalhadores. 

A revista “Veja”, nessa última edição trás em sua capa a foto do ex-ministro José Dirceu com a seguinte manchete: “O Poderoso Chefão”. Na reportagem que na verdade não tem nada de informativo, é puramente opinativo, o “nobre” jornalista, insinua, em resumo, que o “ex-Ministro José Dirceu mantém um gabinete num hotel de Brasília, onde despacha com graúdos da República e conspira contra o Governo da Presidente Dilma”. 

Essa matéria não seria nenhuma novidade se não fosse os métodos sujos e, em tese, ilegais utilizados pelo jornalista para conseguir escrever e ilustrar essa imunda reportagem. 

Antes mesmo da publicação da citada reportagem, o ex-ministro José Dirceu registrou na Polícia Civil de Brasília, um Boletim de Ocorrência denunciando que o seu apartamento no Hotel “Naoum”, em Brasília, sofrera uma tentativa de invasão por parte do jornalista da revista “Veja”, Gustavo Nogueira Ribeiro. No BO o preposto do referido Hotel afirmara que o senhor Gustavo Nogueira Ribeiro fazendo-se passar por hospede do Hotel tentou entrar nos apartamentos ocupados pelo senhor José Dirceu de Oliveira e Silva. Para tanto, tentou iludir a camareira Jôse Maia Medeiros com o argumento de que perdera sua chave de acesso. Não logrando êxito, o jornalista voltou e tentou, por mais uma vez, invadir o apartamento, identificando-se como representante da Prefeitura de Varginha e alegando ter documentos importantes para entregar a José Dirceu.

Se não bastasse esse execrável fato, um outro mais grave veio à tona com as informações repassadas pelo Gerente-Geral do Hotel, senhor Rogério Tonatto. Segundo o Gerente, as fotos que ilustram a matéria da revista “Veja” não vieram das imagens capturadas pelas câmaras internas do hotel. 

Essa informação se verdadeira, é extremamente grave e nos leva a concluir que o jornalista teria instalado uma “câmara espiã” no corredor onde está localizado o apartamento alugado por José Dirceu, o que se confirmado, pode, inclusive, caracterizar crime.

Esse caso da revista “Veja”, se assemelha muito ao histórico escândalo envolvendo o jornal britânico “News of the World”, que praticava escutas telefônicas ilegais com objetivos políticos. Contudo, esses dois episódios possuem uma “sutil” diferença: lá todos os jornais publicaram esse sórdido escândalo e o periódico foi fechado e os responsáveis punidos; aqui no Brasil, esse suposto crime praticado pela “Veja” está sendo, premeditadamente, escondido pela “mídia nativa”, que possivelmente, já praticou atos semelhantes, e por isso tem o “rabo” preso. 

Frente a tudo isso, e se comprovado esse “crime”, não há dúvidas de que estamos diante de um gravíssimo escândalo onde os envolvidos têm de ser firmemente punidos. Por outro lado, esse episódio é a oportunidade para que a Presidenta Dilma, apresente para o Congresso Nacional, mesmo que tardiamente, o Projeto de Lei do marco regulatório dos meios de comunicação. Somente assim, se poderá impedir estas fraudes, infâmias, aleivosias e as conhecidas manipulações que, reiteradamente, presenciamos na imprensa brasileira. Realmente é um episódio vergonhoso!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

EM CAUSA PRÓPRIA


"A ignorância não fica tão distante da verdade  quanto o preconceito".

Estamos presenciando nesses últimos meses uma série de ataques e propagandas discriminatórios contra a modalidade de “Ensino a Distância (EaD)”. O franco atirador desta vez é o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). O slogan da campanha patrocinada pelo “egrégio” Conselho é: “Educação não é Fast Food - Diga não à graduação à distância em serviço social”.

 

Primeiro, temos que ressaltar que o “EaD” não é uma invenção brasileira. Essa modalidade de ensino, mesmo numa forma empírica, já se apresentava na Grécia Antiga.  Em Países da Europa como Suécia, Alemanha e Inglaterra o “EaD” data de 1870, assim como nos EUA e em outras Nações. No Brasil, as primeiras experiências do ensino à distância datam de 1937, mas as bases legais vieram com a sanção da Lei nº. 9.394/96.

 

Segundo estudiosos, o EaD pode ser divido em três gerações: a primeira, com o ensino por correspondência; a segunda com a Teleducação/Telecursos, e a terceira geração com os ambientes interativos. 


Evidente que essa modalidade de ensino, em especial nessa terceira geração, ganhou maior destaque e visibilidade no Brasil pela força da internet, por isso, essa maior atenção e desconfiança por parte de algumas entidades, como CFESS. Certo também, que algumas Faculdades apresentam problemas curriculares e didático/pedagógicos nos seus cursos à distância, isso é fato e necessita ser corrigido. O que não se deve é generalizar, como quer o CFESS.  

Não é nossa pretensão aqui, questionar o direito do CFESS de criticar, opinar e debater com a sociedade a questão do Ensino a Distância, ao contrário, entendemos imprescindível à participação dessa e de outras entidades nessa discussão. O que não aceitamos é a forma preconceituosa e discriminatória da campanha patrocinada por esse Conselho, que chegou ao absurdo de recomendar aos seus “profissionais” a não aceitarem estagiários de cursos na modalidade à distância, fato que, se verdadeiro, é totalmente recriminável e lamentável do ponto de vista ético e legal (Art. 4º, alínea “c”, do Código de Ética do Assistente Social).

Diante dessa pequenez e tentando por um fim nessa abjeta campanha do CFESS, a Associação Nacional dos Tutores de Ensino a Distância (ANATED), impetrou uma Ação Cautelar contra o Conselho, e conseguiu uma liminar para que fosse recolhido todo material da malfadada campanha denominada “Educação não é Fast Food - Diga não à graduação à distância em serviço social”.                  

Segundo consta da decisão do Juiz Federal, Doutor Haroldo Nader, parte do material tem caráter “altamente pejorativo” e expõe “os consumidores deste método ao ridículo”. Segundo o magistrado, a campanha trata os alunos de ensino à distância como “pessoas de pouca inteligência e discernimento” e induzem “os telespectadores de que o curso será ministrado de forma antiética”.

Não concordando com essa decisão o CFESS impetrou Recurso, e iniciou outra campanha sob o argumento de cerceamento à liberdade de expressão, esquecendo-se, no entanto, que esse princípio constitucional possui limites impostos pela própria Constituição. E foi por ultrapassar esses limites que o Juiz Federal concedeu tal liminar.

Aliás, sobre esse tema o Professor Alexandre de Moraes, nos ensina: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão, a informação e a livre divulgação dos fatos devem interpretadas em conjunto com a inviolabilidade à honra e à vida privada (CF, art. 5º, X), bem como a proteção à imagem (CF, art. 5º, XXVII,a), sob pena de responsabilização do agente divulgador por danos morais e materiais (CF, art. 5º, V, X). A proteção constitucional à informação é relativa....”  

Mas afora esses aspectos legais, ressaltamos que o Ensino à Distância, ao contrário daqueles que o criticam, tem apresentado uma avaliação satisfatória. Os primeiros resultados no Enade dos alunos que ingressaram em cursos superiores nessa modalidade de ensino, mostram que, na maioria das áreas, eles estão se saindo melhor do que os estudantes que fazem o mesmo curso, na modalidade presencial. Segundo Inep em sete das treze áreas onde essa comparação é possível, alunos da modalidade à distância se saíram melhores do que os demais.

Diante disso, e malgrado a execrável campanha deflagrada pelo CFESS contra o EaD, consignamos que estamos abertos para uma discussão, fraterna, livre de preconceitos e fundamentada sobre a qualidade do ensino público e privado no Brasil, inclusive, sobre a grade curricular dos cursos de Serviço Social à distância. O que não aceitamos e repudiamos de forma veemente, é essa campanha discriminatória e preconceituosa, que tem como foco menosprezar e ridicularizar os alunos e Tutores dos Cursos à Distância. Escrevo, em causa própria.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS DOS GOVERNOS LULA E DILMA

"Só o inimigo não trai nunca" - Nelson Rodrigues



Recentemente foi publicado nesse espaço democrático, um texto de nossa autoria com o título: Será o Ministro um traíra? Naquela oportunidade apresentamos relato da ONG “Wikileaks”, noticiando que o Ministro da Defesa, Nelson Jobim teria confidenciado ao Embaixador Estadunidense, Clifford Sobel, que a política externa brasileira “tem forte inclinação antinorte-americana”. Revelou ainda ao Diplomata, quebrando a confiança do Presidente Lula, que o Presidente da Bolívia estava acometido de uma grave doença. Essas e outras informações renderam ao Ministro Jobim, regozijos do referido Diplomata, que confidenciou: “Nelson Jobim é “um dos mais confiáveis líderes do Brasil”.
                   
Encerrado o mandato do Presidente Lula, surpreendentemente, Nelson Jobim, um peemedebista com alma tucana, continuou no cargo de Ministro da Defesa, malgrado os vários pronunciamentos e atitudes suspeitas. Mas antes de completar oito meses do mandato da Presidenta Dilma, o Ministro Nelson Jobim, sem nenhum pudor, escancarou sua real posição de suspeito para um confesso traidor dos Governos a que serviu.

Toda essa trama de “trairagem” teve inicio de forma aberta, durante a festa dos 80 anos de FHC. Nessa oportunidade, Nelson Jobim, numa clara alusão aos Petistas e outros membros do Governo, citou uma frase de Nelson Rodrigues sobre os idiotas de um tempo, dizendo: “O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia”.              

Após esse acontecimento, o “nobre” Ministro Jobim, em uma lamentável entrevista ao jornal “Estadão”, disse a seguinte e gravíssima impropriedade: o fim do sigiloo deve criar polêmica em relação à ditadura de 1964-1985, pois, “não há documentos [sobre o governo militar]. Nós já levantamos e não têm. Os documentos já desapareceram, foram consumidos à época”.

Não se pode admitir que um Ministro da Defesa faça uma afirmação dessa natureza sem nenhuma explicação. Aliás, nesse sentido o jornalista Luiz Cláudio Cunha cobrou do Ministro os seguintes esclarecimentos:“...quem e como consumiu os documentos relevantes de uma fase decisiva de nossa História, triturada por delitos administrativos de meliantes fardados — e ainda anônimos — que cometeram crimes de lesa-pátria compatíveis com traidores e supremos idiotas”.

Depois desse fato, o sitio “Sul21” postou uma matéria noticiando que Associação Nacional de História (Anpuh) tomou conhecimento que o livro “História do Brasil: Império e República”, de Aldo Fernandes, instruir os alunos do Ensino Fundamental dos Colégios Militares que o golpe de 1964 foi uma revolução democrática e uma reação ao comunismo.

Indignado com essa versão do livro, a Anpuh oficiou o Ministério da Defesa solicitando explicações. Depois de um ano, o Porta-Voz do Ministério da Defesa respondeu afirmando que “o livro que traveste a ditadura de 64 em revolução democrática tem uma linha didático-pedagógica que atende adequadamente às necessidades do ensino da História”. Sem dúvida, uma resposta berrante, para não dizer comprometedora e com um forte viés de complacência com os anos de chumbo.

Mas se tudo isso não bastasse, e para fechar com chave de ouro sua conduta de traidor, o Ministro Jobim em mais uma desastrosa entrevista, afirmou que votou em Serra nas duas eleições em que o tucano fora candidato à Presidente.

Evidente, que o voto é livre. Contudo, exercendo cargo de confiança, Nelson Jobim jamais deveria ter revelado seu voto. Essa atitude só serviu para constranger a Presidenta Dilma, seu Partido o PMDB, e por ironia do destino, para comprovar o que todo mundo desconfiava: sua deslealdade aos governos a que serviu.

Aliás, nesse mesmo sentido o jornalista Pedro Estevam Serrano, com muita propriedade escreveu: “....Ora, quando Jobim declara que votou em Serra, o que ele está dizendo em alto e bom som é que avalia o programa oposicionista como sendo melhor. Há, portanto, um desalinhamento transparente entre o que queria o ministro e o que defendeu a Presidenta, com maioria do apoio da população votante. Esse ruído se torna ainda mais estridente se observarmos que, hoje, Serra se coloca no espectro político nacional como oposição sistemática e extrema ao governo Dilma”.

Portanto, e diante desses e de outros casos envolvendo o Ministro, não há dúvidas de que, mesmo tardiamente, a Presidenta Dilma agiu corretamente ao aceitar a exoneração de Nelson Jobim, que, diga-se de passagem, foi beneficiado pela complacência da Presidenta que lhe concedeu a chance de pedir exoneração do cargo, quando na verdade, merecia ser exonerado, afinal, trata-se de um “Joaquim Silvério dos Reis Jobim”.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

QUEM É MAIS CORRUPTO?

"Brasil: Esse estranho País de corruptos sem corruptores" - Luis Fernando Veríssimo


Estamos presenciando nesses últimos dias, mais um voraz ataque da grande mídia contra o Governo Federal. Agora a bola da vez são os casos de malversação dos recursos financeiros do Ministério dos Transportes.

Malgrado verdadeiras as denúncias, a maioria dessas matérias tentam induzir o incauto leitor a pensar que a corrupção que assola o Brasil veio com as sucessivas vitórias do PT no plano nacional, argumento instigador e categoricamente falso.        

                                          

Aliás, criticando essa postura midiática, o Governador Tarso Genro, escreveu: “Como sempre, as colunas prosseguem na desconstituição da política democrática, pela identificação desta com a corrupção. Tratam-na como uma propriedade muito brasileira omitindo, sempre, que o governo que mais combateu a corrupção no estado, seja através da Controladoria Geral da União, do Ministério da Justiça via Polícia Federal e do acionamento dos demais órgãos de controle, foi precisamente o governo Lula. Nos seus dois períodos, após a chamada crise do mensalão, nunca se atacou tanto os velhos esquemas de quadrilhas que assolavam e ainda assolam o estado brasileiro”. 


Mas, o que nos chama atenção nessa e em outras reportagens, é a voracidade e a distinção com que a imprensa cobre tais episódios, especialmente, os fatos envolvendo os Governos de Lula e Dilma. Um exemplo dessa conduta é o “JN no Ar”, criado para minar a eleição de Lula, e agora para mostrar as mazelas e jamais os reconhecidos avanços País. Nessa mesma linha raivosa o JN do dia 30/07/2011, fez um balanço, de forma distorcida, das obras do PAC. Resumidamente, as obras, segundo o Governo, apresentam a seguinte avaliação: 90% estão dentro do planejado e 10% apresenta problemas. Mas a Globo fez a matéria apenas sobre os 10%.

Outro recente e grave exemplo dessa partidarização midiática, veio à tona nos blogs alternativos nesse último dia 25. O blog “Brasil 247” postou uma matéria noticiando um grande escândalo na política brasileira, porém, tal noticia foi propositalmente, ignorada e não repercutida pela chamada imprensa investigativa.                               

Segundo consta no citado Blog, as campanhas à Presidência da República de José Serra e ao Governo de São Paulo de Geraldo Alckmin, em 2002, e de outros políticos, teriam sido beneficiadas pelo esquema do caixa 2 de Furnas, com R$ 19,0  milhões. Essa denúncia consta na “Declaração para Fins de Prova Judicial ou Extrajudicial”  que o ex-presidente de Furnas, Dimas Fabiano Toledo, assinou e registrou, em 06/11/2008, no 23º Ofício de Notas do Rio de Janeiro.  Afirma ainda, Dimas Fabiano, que o ex-secretário de Governo de Minas Gerais Danilo de Castro foi o recebedor, repassador e operador do esquema de desvios de recursos públicos, originados do caixa dois da Empresa Furnas Centrais Elétricas S/A. Os valores ultrapassaram a cifra de R$ 38,00 milhões, e Danilo de Castro repassou estes recursos não declarados para vários políticos do Estado de Minas Gerais, incluindo o ex-governador Aécio Neves da Cunha com o valor de aproximadamente R$ 7,0 milhões.

A não divulgação desses fatos é mais uma prova cabal do estilo partidarizado da imprensa brasileira que, sabidamente, está a serviço de um grupo político, que por anos, favoreceu o mercado oligopolizado da mídia com as benesses governamentais.

Evidentemente que não estamos aqui criticando a grande mídia pela divulgação das denúncias de corrupção no DENIT, ao contrário, todo caso de malversação de recurso público tem de ser fortemente combatido, inclusive, com o apoio dos meios de comunicação. O que cobramos são responsabilidade, isenção e coerência. Aliás, sugerimos que o combate à corrupção deva iniciar dentro das próprias empresas de comunicação, que notoriamente são contumazes sonegadoras do fisco nacional. “Veja” uma pequena relação dos caloteiros do INSS publicada no sitio http://epocaestadobrasil.wordpress.com/2011/04/01/lama-iss:Infoglobo(Organizações Globo) dívida de R$ 18,0 milhões, Editora Globo S.A.: R$ 2,0 milhões, Editora Abril (responsável pela publicação da “Veja” e outras revistas) R$ 1,2 milhões, Rádio/TV Bandeirantes: R$ 2,6milhões, Folha da Manhã S.A. (Folha de São Paulo): R$ 3, 8milhões, O Estado de São Paulo (Estadão): R$ 2,0 milhões.                                       

Diante de tudo isso, só nos resta perguntar: até quando a corrupção tomará conta do Brasil? Por que a imprensa não repercutiu esse escândalo envolvendo Furnas o PSDB
e o DEM (PFL)? Por que a idéia de qualquer regulação do setor, a exemplo de outros países democráticos, incomoda tanto a grande mídia brasileira? Os donos das empresas jornalísticas não sabem que ao sonegarem impostos estão sonegando o acesso do cidadão à saúde, educação, moradia, etc.? Será que a mídia nativa” goza de alguma credibilidade quando noticia casos de corrupção? Afinal, quem é mais corrupto: o setor público ou o privado?