Respeitem Lula!

"A classe pobre é pobre. A classe média é média. A classe alta é mídia". Murílio Leal Antes que algum apressado diga que o título deste texto é plágio do artigo escrito por Ricardo Noblat (...)

A farsa do "Choque de Gestão" de Aécio "Never"

“Veja” abaixo a farsa que foi o famoso “Choque de Gestão” na administração do ex-governador Aécio “Never" (...)

A MAIS TRADICIONAL E IMPORTANTE FACULDADE DE DIREITO DO BRASIL HOMENAGEIA O MINISTRO LEWANDWSKI

"O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski recebeu um “voto de solidariedade” da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) pela “dedicação, independência e imparcialidade” em sua atuação na corte. (...)

NOVA CLASSE "C"

Tendo em vista a importância do tema, reproduzimos post do sitio "Conversa Afiada" que reproduz trecho da entrevista que Renato Meirelles deu a Kennedy Alencar na RedeTV, que trata da impressionante expansão da classe média brasileira. (...)

terça-feira, 26 de julho de 2011

O MUNDO RECONHECE, MAS A MÍDIA INSISTE EM IGNORAR

Fome e Guerra não obedecem a qualquer lei natural, são criações humanas - Josué de Castro



Não há dúvidas de que a principal e mais eficaz política de combate à fome e à pobreza já executa no Brasil, e para muitos no mundo, é o Programa “Bolsa Família”, disputado, renhidamente, sua paternidade pelos “Tucanos”, mas que sabidamente foi criado pelo Governo Lula. Esse Programa, juntamente com outras políticas públicas, levou 36 milhões de pessoas à classe média e retiraram 28 milhões de brasileiros da pobreza extrema.

   
Evidentemente que um Programa dessa magnitude só foi possível viabilizar, graças a um Governo Democrático e Popular, comprometido com as causas sociais e com as classes menos favorecidas, que ao longo de muitos anos, foram colocadas à margem pelas elites políticas que dominavam o País.

O Programa “Bolsa Família”, conforme assevera o grande Mestre e Teólogo da Libertação, Leonardo Boff, “... cumpre o primeiro dever do Estado, que é cuidar dos seus cidadãos. E cuidar dos cidadãos é garantir que eles sobrevivam, que eles comam. Para mim isso não é nem paternalismo, nem assistencialismo, é humanitarismo em grau zero, é tarefa fundamental do Estado fazer isso. Esse Programa e outras iniciativas sociais permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões passaram da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa e da pobreza para a classe média...”

Aliás, vale ressaltar também, o Programa lançado pela Presidenta Dilma denominado “Brasil sem Miséria”.Esse Programa tem como objetivo  tirar da pobreza extrema 16 milhões de pessoas que vivem com uma renda inferior a R$ 70,00 por mês e tem como ações a transferência de renda, garantia de acesso a serviços públicos, como educação e saúde, e inclusão produtiva, para que essas pessoas em situação de pobreza consigam ter acesso a empregos e meios próprios de subsistência.

Porém, mesmo diante da importância desses Programas, sabemos que uma parcela da sociedade não os vêm tem essa mesma visão. As elites do Brasil e a grande mídia, por exemplo, têm uma enorme dificuldade para entender a importância desses Programas sociais, e isso acontece por algumas razões. Uma é que a pobreza é a fonte política para a sobrevivência da direita conservadora, e a segunda, e talvez a principal razão, é nada mais nada menos, do que o puro preconceito, tanto, que o “Bolsa Família” é chamado por essa gente de “bolsa esmola” ou “bolsa vagabundo”, como, aliás, afirmou a esposa de José Serra na campanha eleitoral de 2010.            
                           
Ma não obstante essa visão preconceituosa da “mídia nativa” e de grupos conservadores, há fortes sinais de que a comunidade internacional está reconhecendo as Políticas sociais implantadas no Brasil nesses últimos oito anos. Nesse mês de junho, por exemplo, o Presidente Lula recebeu mais um prêmio (“World Food Prize 2011”) por seu combate à pobreza extrema no Brasil, e depois foi à vez de José Graziano da Silva, ser eleito pelos membros da ONU, como Diretor-Geral da FAO para o período de 2012/2015. Aliás, são dois fatos importantíssimos, mas que por motivos óbvios, não mereceram o devido destaque na grande mídia.

O Engenheiro Agrônomo José Graziano da Silva, foi o Ministro do primeiro mandato de Lula, responsável pela elaboração e execução de todo o Programa do “Bolsa Família”. Em 2006, José Graziano passou a ser o representante regional da ONU para Agricultura e Alimentação na América Latina. Frente a esse órgão conseguiu que os países latinos fossem os primeiros no mundo, a assumirem o compromisso de erradicação da fome até 2025.

Não temos dúvidas de que a eleição de José Graziano para FAO é um claro reconhecimento dos programas sociais do Brasil e do trabalho desse grande brasileiro frente ao Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome.

Aliás, nesse mesmo sentido a Presidenta Dilma afirmou: “A vitória do candidato brasileiro [José Graziano] reflete, igualmente, o reconhecimento pela comunidade internacional das transformações socioeconômicas em curso em nosso País que contribuem de forma decisiva para a democratização de oportunidades para milhões de brasileiras e brasileiros, bem como o compromisso do Brasil de inserir o combate à fome e à pobreza no centro da agenda internacional. Um objetivo possível de ser alcançado com o fortalecimento do multilateralismo e com o aprofundamento da solidariedade e da cooperação entre as nações e os povos”.
                                                       
Com esse cabal reconhecimento da comunidade internacional da eficiência do Programa “Bolsa Família”, confirma-se o sucesso das Políticas de inclusão social implantadas no Brasil nesses últimos oito anos, além do que, fica demonstrado aos neoliberais de plantão, a importância da intervenção do Estado, e a substancial diferença entre governar e administrar, aliás, essa foi a visão gandhiano do Presidente Lula quando disse: “....não vim para administrar, vim para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido”.

segunda-feira, 4 de julho de 2011